A poeta está muito alegre. O motivo é a atenção recebida pela sua postagem anterior. Vários elogios foram feitos. Alguns aparecem no blog e no Facebook, e conto ainda com aqueles recebidos por MSN, os quais guardo no meu acervo particular, minha memória.
Os escritores sabem o quanto é difícil divulgar seu trabalho quando estão no começo de sua trajetória. Boa literatura vende pouco no Brasil. E minha situação é especialmente complicada, pois faço versos. É frustrante saber que sites com conteúdo superficiais e emburrecedores têm mais seguidores e comentários que espaços culturais de qualidade, como o meu blog.
Entretanto, agora a situação começa a mudar. Ainda sou bem desconhecida, eu sei, mas a repercussão de meus textos está crescendo. Isso me incentiva a continuar a usar minha Excalibur.
Não me refiro aqui à legendária espada do Rei Arthur, mas a uma linda caneta que ganhei de Natal. Embora não tenha ainda gastado nem uma gota de sua tinta, posso dizer que utilizo sim esse precioso instrumento, pois ela é um símbolo do meu trabalho de escritora.
Espero dar autógrafos e escrever lindas dedicatórias com ela no futuro, nas noites de celebração das minhas batalhas vencidas com essa imponente espada, que me ajudará a mostrar ao mundo o encantamento das minhas palavras.
Dedico os versos seguintes, que merecem ser lidos muitas vezes, ao cavalheiro que me presenteou a Excalibur.
Espero dar autógrafos e escrever lindas dedicatórias com ela no futuro, nas noites de celebração das minhas batalhas vencidas com essa imponente espada, que me ajudará a mostrar ao mundo o encantamento das minhas palavras.
Dedico os versos seguintes, que merecem ser lidos muitas vezes, ao cavalheiro que me presenteou a Excalibur.
Sopro de água
Minha pena dança sobre o alvor do papel
e nas palavras encontro o meu refúgio;
tirando dos meus olhos todo o pranto,
afogo-me de novo em um mar turvo.
Oh, pobre sofrimento inconstante,
que me mata e me deleita como a uma rainha,
pois, se da dor tiro eu esperanças,
de teu ventre geras alegria!
E somente quem se empenha, de todo,
na graciosa arte de escrever
sabe que o lodo pode ser perfume
ao mesmo tempo, mas a diferente ver.
E esta abundância que explode em minh’alma,
de belas rosas de emoções distintas,
dá-me sempre uma fugaz certeza:
hei de ser eternamente serva e rainha.